Os traumas fazem parte do dia dia do ortopedista.

Os plantões nos proporcionam lidar com diferentes queixas, provenientes de diferentes tipos de lesões traumáticas. Fraturas, contusões, luxação, lesões musculares, lesões ligamentares e as lesões tendíneas.

As fraturas expostas, são lesões graves, boa parte dos pacientes são politraumatizados, necessitando assim, de um cuidado multidisciplinar. O controle do dano, realizado com auxílio dos fixadores externos e a opção cirúrgica utilizada pelo ortopedista, na maioria das vezes.

Fraturas de uma modo geral necessitam de estabilização e fixação dos fragmentos, as fraturas articulares demandam uma redução anatômica, estabilização e fixação.

Lesões ligamentares e tendinosas podem ocorrer isoladas ou em associação com as fraturas. O ortopedista é o médico especialista no diagnóstico e tratamento desses tipos de lesões.

Conheça nossos tratamentos para pés e tornozelo

O dia dia do consultório reserva-nos muitas surpresas e também achados rotineiros. Uma das alterações pós traumáticas mais comuns é a artrose da articulação subtalar. Quase sempre vem atrelada a uma fratura de calcâneo prévia aos sintomas atuais.

A artrose pode ser considerada, nestas ocasiões, uma sequela da fratura, evolução natural do dano à superfície de cartilagem que ocorreu no momento do trauma. Por isso, é importante reconhecer e diagnosticar as fraturas do calcâneo; a fim de, atrasar a evolução da artrose.

Na rotina do paciente, a artrose subtalar se reflete em dor. A dor aparece nos momentos em que a pessoa necessita caminhar grandes distâncias, principalmente em terrenos irregulares e sem pavimento.

Quando a dor torna-se um fator de piora importante da qualidade de vida, o ortopedista lança mão da artrodese subtalar, uma cirurgia que via restringir o movimento da articulação subtalar. Uma articulação que não movimenta-se não causa dor. Essa alternativa visa a melhoria da qualidade de vida do paciente.

As entorses de tornozelo são lesões frequentes nos esportes, seja recreacional ou profissional.

A entorse em inversão do pé é o mecanismo de trauma mais comum. A lesão do ligamento talofibular anterior é a mais comum neste tipo de trauma e, conforme a energia do trauma, ocorrem as lesões subsequentes do figura entorse ligamento fibulocalcaneo e talofibular posterior.

A maior parte dos pacientes são tratados de maneira conservadora, o que inclui imobilização, restrição de carga, utilização de órtese e reabilitação/fisioterapia. No entanto, 30 a 40% dos pacientes evoluem com sintomas residuais. Dor crônica no tornozelo, fraqueza da musculatura da perna, instabilidade e/ou “facilidade para torcer o pé” são as queixas mais comuns no consultório.

Durante a investigação pós entorse podemos encontrar impactos e instabilidade grosseira durante o exame físico.

Muitas vezes é necessário solicitar exames de ressonância magnética para complementar o diagnóstico e as lesões ligamentar completas podem corroborar a instabilidade do exame físico, lesões da superfície de cartilagem podem ser identificadas.

A dor crônica no tornozelo após entorses deve ser investigada por um ortopedista especialista em pé e tornozelo.

Procure um profissional habilitado e credenciado.

A artrose de tornozelo é muito comum em nosso meio.

Muitos pacientes com artrose sofreram algum trauma prévio, muitas vezes esses traumas são de repetição e acontecem durante a prática de atividades físicas.

Entorses de tornozelo, que ocorrem em muitos praticantes de futebol, seja prática recreacional ou profissional, podem levar a lesões ligamentares do tornozelo, instabilidade articular e dano a superfície de cartilagem; tanto do tálus, quanto da tibial.

A identificação dessas lesões é importante e interfere no prognóstico do paciente.

Cada estágio e ou gravidade, tanto das lesões condrais, quanto da artrose, merece tratamento individualizado.

As artroscopias para tratar lesões de cartilagem iniciais, até as próteses de tornozelo para tratamento de artrose limitante e incapacitante estão no arsenal do especialista visando o bem estar do paciente.

“Dr, fiz um rx e o médico do plantão disse que eu tenho um esporão no calcâneo!” “É grave, doutor?”

Motivo de queixa frequente no consultório do especialista, as dores na região do calcanhar são comuns e constantes.

É importante esclarecer o paciente que, na maioria das vezes, as alterações ósseas não estão diretamente envolvidas com as dores na região do calcanhar.

Sendo assim, conhecer a anatomia da região, reconhecer os diagnósticos diferenciais associados a essas dores e saber orientar alongamentos e reforço muscular correto, auxilia na melhora do dor do paciente.

Importante ressaltar a importância do fisioterapeuta na melhora dessas condições.

O tratamento do joanete é amplo e variado. Existem muitas técnicas não cirúrgicas que podem ser discutidas com o paciente para o tratamento.

É necessário a conscientização do paciente para a influência que o sapato inadequado exerce no desenvolvimento e na piora da deformidade dos dedos dos pés.

A modificação do estilo de vida, focado no tipo de sapato utilizado, tem influência decisiva no sucesso do tratamento do joanete.

Quando existe indicação para o tratamento cirúrgico da deformidade, muitas técnicas são descritas nos livros de ortopedia.

“Cada caso é um caso!” Existem diferentes técnicas que devem ser indicadas conforme a gravidade da deformidade.

A conversa com seu médico, a avaliação dos exames de imagem, o exame clínico individualizado relacionam-se ao sucesso da cirurgia e a satisfação do paciente.

Técnicas abertas e convencionais podem ser indicadas; assim como, as técnicas minimamente invasivas.

Cada uma delas com características diferentes, visando o objetivo de melhora da dor e satisfação do paciente.

O pé plano é motivo de consultas constantes no consultório do especialista em pé e tornozelo.

Os pacientes variam de faixa etária, são sedentários ou ativos fisicamente, atendo crianças e idosos.

O pé plano pode ser associado a uma característica genética, ou seja, uma característica herdada dos pais.

Pode estar associado a uma malformação articular.

Também é comum a associação com problemas nos tendões e ligamentos.

A avaliação individual de cada paciente, independente de características físicas, comportamentais ou idade, é fundamental na identificação do diagnóstico diferencial do pé plano e do seu correto tratamento.

O pé torto congênito é uma malformação congênita que deve ser descartada no exame físico realizado no recém-nascido logo após o nascimento, ainda no centro obstétrico.

Quando o pediatra realiza o diagnóstico, ou tem alguma dúvida em relação a posição dos pés após o nascimento, o ortopedista deve ser acionado.

O diagnóstico do pé torto é eminentemente clínico e depende da avaliação de um ortopedista familiarizado com a patologia.

Essa malformação tem características específicas, principalmente relacionada a posição do pé; além de, a sequência de correção das deformidades associadas obedecer uma ordem que baseia-se no reconhecimento de cada conjunto de deformidades no pé do recém-nascido.

Atualmente o tratamento com trocas de imobilizações gessadas seriadas é o padrão ouro.

Porém, alguns casos onde as deformidades são mais graves, o tratamento cirúrgico pode ser a melhor opção.

Pé torto congênito é uma patologia de fácil reconhecimento, com sucesso terapêutico associado ao cuidado do ortopedista com a orientação aos pais e acompanhamento individualizado de cada paciente e família.

Procure um ortopedista com certificações para o tratamento junto a SBOT e a sua sociedade de subespecializarão (ABTPé).